02/03/10

Metáforas I: O Coiote e Carneiro (Parte III) - em desenvolvimento

Terminadas a Parte I e II desta primeira Metáfora, será brevemente publicada a conclusão deste texto. As referidas Partes I e II podem ser lidas umas quantas linhas abaixo destas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma vez que parece evidente que o teu problema é o poder corruptor do vil metal, como é que ganhas a vida? És herdeiro, fazes um trabalho que detestas ou, pecado dos pecados, vendes algum dos teus talentos naturais de modo a te inserires na engrenagem, como o resto da maralha? faz aí um comentário sobre os grandes mestres de yoga que vendem o seu conhecimento. Ou os músicos, pintores e demais artistas que vendem a sua capacidade criativa. Ou, já agora, sobre os médicos que cobram para salvar vidas. Não deveriam estes fazer tudo de graça para não corromper os seus nobres ofícios com o vil metal?

Altar Mar disse...

Dado o teor do teu comentário não há muito que te possa dizer, pois é bem claro que não vais entender. Nos exemplos que referes existe a criação de uma mais valia, ou seja, não existe apenas exploração por exploração.

No caso do "wave business" de uma forma geral não existe qualquer tipo de mais valia real ou útil, existindo apenas exploração e vil metal sem qualquer tipo de retorno para a comunidade. Criar novos produtos para serem vendidos não é retorno, mas sim encontrar novas formas de levar os consumidores a comprar mais. Aqui está a raiz de se querer aumentar o número de praticantes, ou seja, apenas para que exista mais mercado, mais consumidores.

Imagina o dinheiro gasto anualmente em viagens só para competições internacionais de bodyboard e de surf e nos respectivos prize-moneys. Se achas que não haveria outras formas mais úteis e com maior grau de retorno para a comunidade de gastar esses dinheiro, então não há muito que te possa dizer. Eu pela minha parte consigo imaginar outros modelos de desenvolvimento que favorecem quem surfa e não apenas quem explora quem surfa. A criação de fundos artificiais é apenas uma das coisas que consigo imaginar, mas isso deve ser uma extravagancia sem utilidade para ti.

Só te respondi agora porque não me apeteceu fazê-lo antes. Achei que ia ser uma perda de tempo.