Metáforas I: O Coiote e Carneiro (Parte III) - em desenvolvimento
Terminadas a Parte I e II desta primeira Metáfora, será brevemente publicada a conclusão deste texto. As referidas Partes I e II podem ser lidas umas quantas linhas abaixo destas.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Uma vez que parece evidente que o teu problema é o poder corruptor do vil metal, como é que ganhas a vida? És herdeiro, fazes um trabalho que detestas ou, pecado dos pecados, vendes algum dos teus talentos naturais de modo a te inserires na engrenagem, como o resto da maralha? faz aí um comentário sobre os grandes mestres de yoga que vendem o seu conhecimento. Ou os músicos, pintores e demais artistas que vendem a sua capacidade criativa. Ou, já agora, sobre os médicos que cobram para salvar vidas. Não deveriam estes fazer tudo de graça para não corromper os seus nobres ofícios com o vil metal?
Dado o teor do teu comentário não há muito que te possa dizer, pois é bem claro que não vais entender. Nos exemplos que referes existe a criação de uma mais valia, ou seja, não existe apenas exploração por exploração.
No caso do "wave business" de uma forma geral não existe qualquer tipo de mais valia real ou útil, existindo apenas exploração e vil metal sem qualquer tipo de retorno para a comunidade. Criar novos produtos para serem vendidos não é retorno, mas sim encontrar novas formas de levar os consumidores a comprar mais. Aqui está a raiz de se querer aumentar o número de praticantes, ou seja, apenas para que exista mais mercado, mais consumidores.
Imagina o dinheiro gasto anualmente em viagens só para competições internacionais de bodyboard e de surf e nos respectivos prize-moneys. Se achas que não haveria outras formas mais úteis e com maior grau de retorno para a comunidade de gastar esses dinheiro, então não há muito que te possa dizer. Eu pela minha parte consigo imaginar outros modelos de desenvolvimento que favorecem quem surfa e não apenas quem explora quem surfa. A criação de fundos artificiais é apenas uma das coisas que consigo imaginar, mas isso deve ser uma extravagancia sem utilidade para ti.
Só te respondi agora porque não me apeteceu fazê-lo antes. Achei que ia ser uma perda de tempo.
Ando no mar desde os 14 anos...agora tenho 39. Sempre olhei para as Ondas como um dos elementos mais importantes da minha vida e por isso sinto-me na obrigação de transmitir e partilhar um outro olhar e forma de estar no Mar, no qual apenas tem sentido o puro prazer de surfar...
"I wish that when they asked us: 'What is surfing?' I would have said it's a spiritual activity, and not just a sport, because that's what put uson the wrong track..." - Nat Young
"Surfing is kind of like Dance of Shiva, dancing on the dwarf of ignorance. It will always be a way to keep in touch with the earth, and forget about all the bullshit and all the madness of modern life. That's why I love it so much." RICK GRIFFIN
2 comentários:
Uma vez que parece evidente que o teu problema é o poder corruptor do vil metal, como é que ganhas a vida? És herdeiro, fazes um trabalho que detestas ou, pecado dos pecados, vendes algum dos teus talentos naturais de modo a te inserires na engrenagem, como o resto da maralha? faz aí um comentário sobre os grandes mestres de yoga que vendem o seu conhecimento. Ou os músicos, pintores e demais artistas que vendem a sua capacidade criativa. Ou, já agora, sobre os médicos que cobram para salvar vidas. Não deveriam estes fazer tudo de graça para não corromper os seus nobres ofícios com o vil metal?
Dado o teor do teu comentário não há muito que te possa dizer, pois é bem claro que não vais entender. Nos exemplos que referes existe a criação de uma mais valia, ou seja, não existe apenas exploração por exploração.
No caso do "wave business" de uma forma geral não existe qualquer tipo de mais valia real ou útil, existindo apenas exploração e vil metal sem qualquer tipo de retorno para a comunidade. Criar novos produtos para serem vendidos não é retorno, mas sim encontrar novas formas de levar os consumidores a comprar mais. Aqui está a raiz de se querer aumentar o número de praticantes, ou seja, apenas para que exista mais mercado, mais consumidores.
Imagina o dinheiro gasto anualmente em viagens só para competições internacionais de bodyboard e de surf e nos respectivos prize-moneys. Se achas que não haveria outras formas mais úteis e com maior grau de retorno para a comunidade de gastar esses dinheiro, então não há muito que te possa dizer. Eu pela minha parte consigo imaginar outros modelos de desenvolvimento que favorecem quem surfa e não apenas quem explora quem surfa. A criação de fundos artificiais é apenas uma das coisas que consigo imaginar, mas isso deve ser uma extravagancia sem utilidade para ti.
Só te respondi agora porque não me apeteceu fazê-lo antes. Achei que ia ser uma perda de tempo.
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