Qualquer iniciativa que vise a exploração comercial e transformação dos "desportos de ondas" em produtos de consumo é sempre questionável, e do meu ponto de vista reprovável. Surfar é algo que não se vende, é algo que não é um produto de consumo, é um prazer que se aprende, mas não se ensina, é uma filosofia de vida e não uma competição medidas em pontos e em número de manobras. Surfar é acima de tudo uma arte de correr Vagas de Mar e como arte que é está mais perto da poesia visual e da dança do que do desporto. As escolas e os campeonatos pouco ou nada têm de lúdico e apenas fazem parte de um negócio que não visa servir alguém, mas sim converter o acto de surfar em algo vendável.
Surfar é algo que não se paga para aprender, mas sim que se transmite com amizade àqueles com os quais nos identificamos. É também algo que se apreende sozinho por sentimento, emoção e vontade de evolução e superação pessoal.
Surfar é algo que não pode ser medido em pontos, e que se deturpa quando é usado como forma de vender algo e de promover comportamentos de consumo.
30/08/07
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